VIVER A SEXUALIDADE NA PLENITUDE

Embora seja o eixo central de nossas vidas, a sexualidade é um dos aspectos mais conflituosos do ser humano. E sexualidade não não se refere apenas ao prazer erótico, às necessidade biológicas ou à possibilidade procriação. Ela envolve as pessoas como um todo e influencia diretamente os sentimentos e a maneira de ser agir e pensar.

Para o médico, psiquiatra e psicodramatista Ronaldo Pamplona da Costa autor do livro 11 sexos:  as múltiplas faces da sexualidade humana,  a sexualidade é múltipla, variável de pessoa para pessoa e tem uma dinâmica própria. Eh preciso olhar para o ser humano como único, capaz de se externalizar de diferentes maneiras ao longo de uma vida, até mesmo em um único dia.


A sexualidade não é uma experiência estanque e os seres humanos não podem ser “classificados” pela forma como a vivem. Quando vistos sob a ótica de uma classificação, surgem os pré conceitos, rotulações, Dessa “clasificação” nascem os estereótipos e os preconceitos. A nossa cultura tenta encaixar as pessoas um uma classificação, e se não encaixar nessa classificação passam a ser “Não ser Visto”.

O ser humano eh um ser social, precisa se relacionar e se pensarmos que esse mesmo ser humano precisa viver a sexualidade de forma plena, ao encaixar ele em uma classificação corremos o grande risco do aprisionamento.

Os tempos mudaram e essa mudança nos trouxe a diversidade que segue em busca de espaço,  pertencimento, reconhecimento de ser quem você eh.

Para ser livre e ter garantia a sua cidadania, o ser humano precisa viver a sexualidade na plenitude. Por Eneida Souza